Este 8 de março é mais uma daquelas oportunidades para refletirmos sobre a posição feminina, principalmente no mundo dos negócios.
No ambiente agrícola, que historicamente sempre foi muito mais masculino do que feminino, vejo uma evolução, mas um espaço ainda maior para diminuirmos essa diferença.
Fico muito feliz quando temos processos seletivos para vagas como Agrônomo(a)s, Técnico(a)s, Mecânico(a)s e elas estão lá, buscando oportunidades igualitárias. Nosso comprometimento é ainda maior, porque estamos selecionando talentos, e não gêneros.
Hoje, 35% do nosso quadro de mais de 800 funcionários são de mulheres, e elas ocupam 33% dos cargos de liderança em nossa empresa. Nosso objetivo é nunca ter limite, é não medir porcentagem de gênero, e sim que ocupem a maior quantidade de cadeiras, que só será limitada por sua competência. Continuaremos obsessivos em criar oportunidades e encorajando todos e todas a se desenvolverem e crescerem na empresa.
Hoje, temos 3 mulheres em nosso C-level, executivas, advogadas, agrônomas, chefes de oficina, gerentes de Peças, gerentes de Serviços, instrutoras, caminhoneiras….ah “caminhoneiras”? Sim, já vencemos essa barreira aqui, mas o difícil foi escrever, pois o Word insistia em corrigir que a palavra “caminhoneiras” não existe ou não está correta... e sugere caminhoneiros. Até quando?
Texto: José Augusto Araújo, CEO da Maqcampo | John Deere.